segunda-feira, 13 de julho de 2009

Conto - o Escritor

Solidão. Um universo a sua disposição. O escritor utiliza apenas um lápis, uma borracha, um papel e um universo. Um universo que se localiza atras de seus olhos e acima de seu pescoço. Sua imaginação é sua ferramenta de trabalho. O cérebro de uma pessoa normal pode ir da terra a lua em questão de segundos. A imaginação do escritor é melhor ainda. Ela anda da terra até a lua por uma estrada de arco-íris, passando pelos céus, conversando com os anjos, visitando os cometas e pairando até seu destino. Um homem solitário que anda pela rua apenas vê o que está a sua frente. O escritor olha para a calçada e vê o passado, o presente e o futuro. Ele encherga a garotinha que brincava com bonecas fora de casa e os meninos que passaram por lá jogando bola. Ele ve os carros que passaram pela rua e os do futuro, que ainda estão por vir. Mas não é apenas a realidade que o leitor vê. Ele fantasia suas obras nas mais simples situações e lugares. Na mesma calçada da menina, ele bola um romance policial com um corpo estirado na rua, ou um carro de polícia perseguindo o bandido em uma frenética perseguição. Ele pensa em aventura ao ver um super-herói sair voando daquele ponto. Sua mente é incessante. Mesmo trancado em uma sala escura e sem luz, um escritor é capaz de visualizar um mundo colorido e cheio de vida. Todos devemos ser como o escritor. A vida é uma sala escura e sem luz. Os únicos que devemos ver o mundo colorido e cheio de vida somos nós mesmos. É preciso viver tomando conta de seus problemas, sem deixar que eles tomem conta de você. Sempre imaginando um futuro melhor e promissor para podermos levantar todos os dias com um sorrizo na cara e esperança no coração.


There's no ignorance, There's knowlege

Um comentário:

  1. Ahhhhhhhh droca que bonito! *-*tipo tem uns erros, mas, tá legal...escritores são tão filósofos quanto os prtóprios, deve ser por isso que apenas os escritores além de filósofos, são amadores de seu próprio mundo.

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